segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aos casais

Nesses últimos dias tenho sido nutrido a escrever sobre o relacionamento conjugal, não que eu seja doutor no assunto, até porque ainda vou fazer três anos nessa benção concedida por Deus, chamado casamento. Nos dias hodiernos é muito fácil achar literatura a respeito do relacionamento conjugal, palestras, artigos na internet, até mesmo cursos para casais, etc. Mas esse assunto esta longe de se esgotar, posto que a cada dia que passa essa união criada por Deus tem sido cada vez mais banalizada.

Os anos se passaram e muitas transformações ocorreram na sociedade. A mulher ocupou um lugar maior no mercado de trabalho, o divórcio passou a ser garantido por lei, o perfil da família mudou e, com ele, muitos sonhos e prioridades também mudaram. O que antes parecia eterno passou a ser temporário, sujeito às intempéries da vida. O que fora um porto seguro passou a ser frágil, com rachaduras e abalos em toda a estrutura. O que era sagrado passou a ser banal.

Em um mundo tão diferente, tão “moderno’” a instituição do casamento começou a ser ignorada, rejeitada, desvalorizada e negligenciada. Porém, Deus, o criador do mundo e de tudo que nele há, continua o mesmo e o que Ele instituiu nunca poderá mudar – nem poderá falir. Mas será porque que tantos casamentos estão em coma, no CTI e muitos até acabam morrendo?

Acredito que em meio a tantos fatores que fazem com que isso aconteça, um merece atenção especial. Um dos princípios menos praticados entre os casais e que se torna o estopim para o fim de muitos e longos relacionamentos é o princípio da renúncia. Somos tolhidos de ensinamentos desde pequenos que devemos lutar pelos nossos direitos. Mas a Bíblia não ensina assim. O justo abre mão do seu direito para defender o do seu próximo. As pessoas precisam renunciar ao seu próprio direito em favor do direito do seu cônjuge. Isso é questão de caráter. Quem se casa buscando seu próprio direito de ser feliz ou de qualquer outra coisa, casa para se separar.

Diante do exposto, aprenda a renunciar. Se ela quer assistir um filme de romance e você o de ação, faça a vontade dela. Se ele quer assistir o futebol e você a novela, assista e comemore com ele – por mais que não goste, faça porque o seu cônjuge gosta. Não existe casamento perfeito, mas existe casamento feliz.

Em Cristo

Anderson Ribeiro

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