quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cobrar para pregar? To fora!

Como o artigo anterior gerou muitas dúvidas e controversas – o que era esperado – nesta publicação vou apenas complementar o que já verbalizei anteriormente. Não é de hoje que temos observado uma avalanche de pregadores profissionais, que se especializaram num mercado que cresce a cada dia. Não há dúvida que o obreiro é digno do seu salário (Lc 10.7), uma vez que Paulo escreveu que: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" (1 Co 9.14).

Lamentavelmente se tornou comum os pastores cobrarem para pregar o Evangelho da Salvação Eterna. Infelizmente sei de casos de pastores cobrando até R$ 15 mil para "ministrar" numa conferência. Além disso, muitos destes exigem hotel 5 estrelas, cardápio variado, carro do ano a disposição e segurança full time. 

Pois é, definitivamente a pregação do Evangelho tornou-se um grande bussiness onde o mais importante é fechar bons negócios. Eu sou absolutamente contra aqueles que cobram para pregar. Jesus nunca cobrou para anunciar a salvação, como também nenhum dos apóstolos estabeleceram cachê para anunciar Cristo. Paulo, apesar de ter experimentado em seu ministério necessidades que envolvessem a obra missionária, nunca exigiu que a igreja lhe enviasse ofertas, antes recebia de bom grado e com ações de graças aquilo que lhe era enviado. A verdade é que nenhum dos apóstolos do Senhor jamais estipularam uma quantia para pregar a palavra de Deus em alguma cidade.

Não há pagamento melhor que ver pessoas se rendendo aos pés do Mestre. Não pagamento melhor do que ter a certeza da Salvação que é dom gratuito de Deus. Não há pagamento melhor que pregar a Cristo Crucificado. Não há pagamento melhor que ser ministro do Evangelho. Não há pagamento melhor do que aquele que recebemos na Cruz. Ele já pagou um alto preço por nós, por que querer ainda pagamento para falar do seu grande feito?

Sola Scritura,

Anderson Ribeiro

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