quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Palavrão é pecado?

Hoje me fizeram uma pergunta um tanto quanto risível: “Falar palavrão é pecado?”

Falar um palavrão de forma nenhuma se configura um pecado, posto que palavrão nada mais é que uma palavra muito grande, tais como: Anticonstitucionalissimamente, oftalmotorrinolaringologista, inconstitucionalissimamente, etc.. No entanto, em nossa cultura de forma figurada admitisse como sendo um palavrão os vocabulários pertencentes à categoria da gíria e, dentro desta, apresenta chulo, impróprio, ofensivo, rude, ou seja, palavras de baixo calão.

A saber, nem sempre a palavra em si é um “palavrão” tudo depende do contexto onde ela está inserida. Por exemplo: “Veja só o passarinho lá na casa do caralho” em outras palavras eu estou dizendo “veja só o passarinho lá na pequena cesta no alto do mastro da caravela”.

É bem verdade que tais palavras vão tomando um sentido de pejorativo, rude, ofensivo, etc, dentro da sociedade. Somos nós que tornamos palavras usuais do nosso vocabulário em palavras de baixo calão. Em decorrência disso, algumas palavras permanecem em uma zona nebulosa porque apresentam várias acepções e usos, sendo que o contexto determina se são ofensivas ou não; por exemplo, os verbos dar, comer, meter, e o substantivo pau.

E de igual modo palavras que antes eram consideradas de baixo calão hoje se tornaram palavras usuais do nosso vocabulário, como dizer que alguém é “chato”. A saber, que chato são piolhos do púbis. Essas e outras palavras deixaram de ter um teor de obscenidade dentro do contexto cultural.

Diante do exposto, não devemos proferir palavras que sejam impróprias, ofensivas ou obscenas. Pois, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Fl 4.8). Efésios 4.29 que diz: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”.

Nos laços do calvário,

Anderson Ribeiro

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