Começo a escrever este artigo com grande alegria, pois vivemos numa época idêntica a da igreja primitiva. Assim como nos primórdios da igreja, vivemos nos dias hodiernos em constante comunhão, ou seja, temos um grande vinculo de unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo o que nos leva a o sentimento de sermos um só corpo em Cristo. Assim como na igreja primitiva nossa união é completa (At 2.42), nos reunimos em oração e suplica, reunimos para socorrer os necessitados, etc.
Assim como os crentes primitivos, nos também fazemos festa para lembrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo, toda vez que nos reunimos com alegria e singeleza de coração para celebrar-mos a Santa Ceia. Como antes hoje não se trata apenas uma reunião costumeira, mas de uma comunhão plena.
Reunimos-nos em oração intercessoras que são freqüentes e poderosas, assim como eram as orações daqueles santos da igreja primitiva, que chegava a abalar a estrutura do prédio em que estavam reunidos (At 4.31). A igreja hoje persevera em oração, as consagrações são repletas, nos círculos de oração as irmãs chegam a ficar do lado de fora do templo.
Vivemos uma autêntica comunhão cristã, preservando na sã doutrina (At 2.42) tendo uma só fé (Ef 4.5) e que é preservada de forma zelosa pelos santos (Jd 3). Não há falsos mestres bem como heresias em nosso meio. Não há hoje doutrinas de Balão (Jd 11; Ap 2.14) tampouco ensinamentos de Jezabel (Ap 2.20).
Assim como antes, a igreja não cresce só em quantidade, mas principalmente em qualidade (At 2.47b), pois, se prega o Evangelho. Os pregadores de hoje são semelhantes a Jesus, Paulo, Pedro, etc, todos pregam sermões expositivos, sem rodeiros, histórias intermináveis, gritos estridentes, piadas, chavões e versículos extra-bíblicos. Por isso constantemente vemos milhares de pessoas aceitando a Jesus (At 2.41)
O culto é celebrado da maneira que Paulo descreve em 1 Coríntios 14 com ordem e decência, priorizado a Palavra de Deus. Não há invencionice como dança. Não há criação de Ministérios extra-bíblicos como Ministério de dança e/ou coreografia. Mas, ainda que tivesse os crentes de hoje são como os de Bereia, não aceitam o que não está na Palavra de Deus (At 17.11).
As igrejas hodiernas visam salvação de almas e não o dinheiro, por isso se faz tantas cruzadas evangelísticas. Por isso há tantos missionários como Felipe (At 8.5) pregando as boas novas por toda parte. Por isso que a igreja cresce tanto (At 2.41, 4.4; 6.7). A salvação é o foco da igreja.
Assim como os antigos crentes estavam reunidos no dia de Pentecostes atentos a promessa feita pelos profetas Ezequiel (39.29), Joel (2.28) Isaías (32.15; 44.3), João Batista (Mt 3.11, Lc 3.16) bem como por Jesus o maior de todos os profetas (At 1.4-8). Hoje a igreja está atenta a promessa da Vinda de Jesus.
Oxalá, se tudo isso fosse verdade. Deveríamos seguir os exemplos dos crentes primitivos bem como as suas práticas. Mas, infelizmente não é isso que vem acontecendo nos dias hodiernos, pelo contrário, é isso que não acontece. Por isso, voltemos as veredas antigas. “Assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele”. (Jr 6.16)
A paz seja com todos,
Anderson Ribeiro
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